sexta-feira, 30 de junho de 2017

Lenda Orixá Exu

Exu foi o primeiro filho de Iemanjá e Oxalá. Ele era muito levado e gostava de fazer brincadeiras com todo mundo. Tantas fez que foi expulso de casa. Saiu vagando pelo mundo, e então o país ficou na miséria, assolado por secas e epidemias. O povo consultou Ifá, que respondeu que Exú estava zangado porque ninguém se lembrava dele nas festas; e ensinou que, para qualquer ritual dar certo, seria preciso oferecer primeiro um agrado a Exú. Desde então, Exú recebe oferendas antes de todos, mas tem que obedecer aos outros Orixás, para não voltar a fazer tolices.

Exu uma vez, chateado por não ter recebido sua oferta semanal na segunda feira que é o seu dia, resolveu vingar-se. Vestiu um chapéu pontudo com um lado vermelho e outro branco. Passou pelas pessoas que deveriam ter-lhe dado a oferenda, dois grandes e bons amigos, e amigavelmente cumprimentou-os. - Boa noite, como vão amigos?

- Vamos bem, gentil cavalheiro, boa noite para o senhor também? E com um ligeiro abano de mãos se afastou. Um dos amigos falou para o outro. -Quem será este cavalheiro tão educado com o chapéu vermelho que passou por nós? Respondeu o amigo: -Realmente é muito educado, mas o seu chapéu era branco!

-Que branco nada, era vermelho, está me chamando de cego?

-Qual nada, era branco, você é que está me chamando de mentiroso! E imediatamente após dizer isso, partiu para agressão ao amigo que se defendeu usando uma faca, no qual foi rechaçado pelo oponente que também possuía uma outra arma de corte, resultando em feridas feias e morte aos dois. Exu que de perto assistia a tudo, sorria e partiu. Estava vingado.

Um homem rico tinha uma grande criação de galinhas. Certa vez, chamou um pintainho muito travesso de Exú, acrescentando vários xingamentos. Para se vingar, Exú fez com que o pinto se tornasse muito violento. Depois que se tornou galo, ele não deixava nenhum outro macho sossegado no galinheiro: feria e matava todos os que o senhor comprava. Com o tempo, o senhor foi perdendo a criação e ficou pobre. Então, perguntou a um Babalawó o que estava acontecendo. O sacerdote explicou que era uma vingança de Exú e que ele precisaria fazer um Ebó pedindo perdão ao Orixá. Amedrontado, o senhor fez a oferenda necessária e o galo se tornou calmo, permitindo que ele recuperasse a produção.


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