sábado, 15 de julho de 2017

História da Umbanda

História da Umbanda:

Zélio Fernandino de Moraes fundou a Umbanda em 15 de novembro de 1908, através do Caboclo das Sete Encruzilhadas, numa mesa Kardecista, aos 17 anos. 
Depois de ter sido dado como louco pelos seus familiares, e depois ter passado por dois exorcismos, por ter sido considerado encapetado. 
Não tendo resultado,  um amigo da família, indicou a então recente Federação Kardecista. 
E lá se deu a manifestação do Caboclo, que contou sua história, de em uma de suas reencarnações, havia sido um padre jesuíta e que esteve no Brasil. 
E morrera queimado na Inquisição considerado bruxo, por ter previsto o terremoto que se deu em Lisboa. 
Neste dia então este Caboclo anunciou o inicio de uma nova religião: A Umbanda.

PALAVRAS DO CABOCLO: “Se é preciso que eu tenha um nome, digam que sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois não há caminhos fechados para mim”.

- Zélio nasceu em 10 de abril de 1892, em São Gonçalo das Neves - RJ. Filho de Joaquim Fernandino Costa (oficial da marinha) e Leonor de Moraes. 
Desencarnou em 03 de outubro de 1975.
Suas filhas Zélia e Zilméia, continuaram com o seu trabalho, na Tenda Nossa Senhora da Piedade, o primeiro terreiro de umbanda. 
Depois de sua fundação, foram fundadas mais de 10.000 tendas enquanto Zélio esteve encarnado.
- Após 55 anos de trabalho, Zélio, entregou a Tenda para suas filhas. 
]Mais tarde, junto a esposa Maria Isabel de Moraes, médium ativa e aparelho do Caboclo Roxo, fundaram a Cabana Pai Antonio, no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeira de Macacu – RJ.
- Pai Antonio, preto-velho que Zélio incorporava, foi à primeira entidade a introduzir elementos físicos à Umbanda, que foi o cachimbo (ou cachimba, como ele mesmo dizia) e depois a guia.

PALAVRAS DO CABOCLO: 
“Vim para fundar a Umbanda no Brasil, aqui se inicia um novo culto, em que os espíritos de pretos velhos africanos e índios nativos da nossa terra, poderão trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados”. 
Qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. 
“A prática da caridade no sentido do amor fraterno será a principal característica desse culto”.

- Os espíritos de preto-velhos, índios, caboclos etc., não tinham onde mostrar seus conhecimentos, nem praticar a caridade, pois, os candomblés não aceitavam a incorporação de tais espíritos, porque os mesmos para eles eram Eguns (espíritos dos mortos). 
Exceto nos chamados Candomblés de Caboclo, mas também não eram lugares apropriados, pois fugia da proposta de caridade, que mais tarde seria feita com a Umbanda. 
Nas mesas kardecistas, também não eram aceitos, pois esses espíritos eram considerados atrasados, para que pudessem fazer sua caridade, tinham que se apresentar como médicos, padres ou irmãs de caridade, se não eram imediatamente expulsos, considerados como obsessores.
- No plano astral já havia há muito se formado a Umbanda, para mais tarde se apresentar no plano material, através de Zélio e o Caboclo das Sete Encruzilhadas.
- Fazendo uma analogia, podemos pensar da seguinte forma:
O povo brasileiro é miscigenado. 
Aqui encontramos as mais diversas raças e crenças, vindas de toda a parte do mundo nada mais justo, a Umbanda ser uma religião genuinamente brasileira.
Os pilares da Umbanda são; os negros africanos, os índios e os brancos. 
Cada um com sua cultura e fé, trouxeram pra umbandas elementos essenciais e fizeram dela uma religião sem igual.
Com os negros da África, vieram os Orixás, as danças, os batuques e a magia.
Dos índios veio o conhecimento das ervas medicinais e magisticas, o conceito de preservação e respeito à natureza, a pajelança. 
E dos brancos de maioria católica, trouxeram as orações, o conceito de Jesus Cristo, ”amai-vos uns aos outros” e o sincretismo responsável pela preservação da Umbanda. 
(Sem falar que se os brancos não tivessem vindo para cá, não tivesse trazido os negros como escravos da África, muitos de nós não existiríamos, como somos hoje, e também não existiria a umbanda).
(Por isso devemos pensar que tudo faz parte de um plano Divino, dentro das Leis Divinas).
Com o tempo e a evolução, vieram os demais espíritos ( ciganos, marujos, baianos, etc.) que se compra zeram da forma do culto e quiseram, participar  trazendo seus conhecimentos e evoluindo junto a nós. 
Todos dentro da Lei de Umbanda, praticando a caridade.
A Umbanda são todas as bandas em uma, é o todo em um.
É a Egrégora que reina no céu do Brasil. 
Todas essas entidades que “baixam” na nossa Umbanda, só o fazem de acordo com a Lei Suprema.
- A Umbanda pode ser considerada uma religião ecumênica, pois não faz distinção de crença, desde que essa crença seja baseada no amor em Deus e ao próximo. 
Todos os espíritos sendo para ajudar ou pedir ajuda são bem vindos, porque a caridade não é feita só com os encarnados, mas também com os desencarnados. 
É uma religião sincrética, reencarnacionista, espiritualista, não dogmática; que tem seus fundamentos na caridade desinteressada, no amor ao próximo, no culto aos Orixás e na mediunidade. 
Sendo uma religião sem dogmas, não existe um ponto fundamental, dando um exemplo das religiões cristo judaica: 
“Se for bom vai para céu, se for mal vai para o inferno”. 
Dentro dela reúnem-se várias crenças. 
Mas é uma religião pragmática, pois possui um conjunto de regras e formalidades que devem ser seguidas e respeitadas.

Sarava a Umbanda!
Sarava a Tenda Espírita Zurykan

Em cada amanhecer
Recebemos a oportunidade de recomeçar...
Aproveite,
Agarre essa oportunidade
E seja Feliz

Por André Luiz Rocha

Colar Corrente Caboclo Indio Umbanda




Corrente de Orixá, Ferramenta de Orixá, Pingente de Orixá

Corrente de Orixá, Ferramenta de Orixá, Pingente de Iemanjá, Pingente de Xangô, Pingente de Oxé, Oxé Xangô, Pingente de Ofá, Pingente Ofá, Pingente Arco e Flecha, Pingente Odé, Pingente Orixá Odé, Pingente Oxossi, Pingente Orixá Oxossi, Pingente Logunede, Pingente Logun Ede,

Comprar este produto